terça-feira, 17 de março de 2009

Interesse jornalístico tem limite!

E quem tá falando aqui é jornalista (mesmo que não milite na crônica esportiva e sua atuação no universo esportivo seja exclusivamente a de TORCEDOR FULL-TIME). É evidente que a saída de campo do TAISON e sua declaração enigmática suscitam interesse jornalístico e a curiosidade dos TORCEDORES, e do jeito que a coisa sucedeu era mais do que justificada a 'pulga atrás da orelha' dos repórteres, pois a manifestação não pegou bem e o TREINADOR deixou isso mais ou menos claro na coletiva pós-jogo. Mas o bombardeio de perguntas dos repórteres foi um pouco além do aceitável. FERNANDO CARVALHO já tinha passado a posição oficial na primeira resposta, os caras insistiram, o que é absolutamente normal, pra ver se o DIRIGENTE cai em contradição ou deixa escapar uma pista do episódio, mas seguiram enchendo o saco por uns cinco minutos, irritando o VICE DE FUTEBOL e quem ouvia a entrevista no rádio.

Tá certo que repórter é o chato profissional, sua atividade depende da insistência em investigar, fazer perguntas muitas vezes incômodas, colocar pequenas armadilhas pros entrevistados pra ver se eles entragam o ouro, mas não precisa ser tão aborrecido. Compra a versão oficial - 'faz que compra', na real - e depois dá um jeito de descobrir a verdade por meios mais sutis. Não é perguntando a mesma coisa dezenas de vezes que vai se descobrir algo. Faltou noção, inteligência e elegância (seria pedir demais?) aos repórteres, é o que eu penso.

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