A questão ANDREZINHO

Nos últimos dias, a grande discussão na imprensa - e parte da TORCIDA - é a manutenção do ANDREZINHO no TIME titular do INTERNACIONAL. Autor de quatro gols em dois jogos (praticamente um terço - foram 11 - de todos os marcados nestas duas partidas), além de boa movimentação, senso tático - que ele diz ter aprendido jogando no Sul - e muita disposição, o ainda provisório camisa 10 COLORADO tem sua efetivação no TIME exigida por pelo menos 8 entre 10 profissionais da crônica esportiva, não só por conta do bom momento, mas também em função das apresentações apagadas - e do temperamento impulsivo, uma ameaça constante ao próprio TIME - do D'ALESSANDRO, que, aliás, jogou sua pior partida com a CAMISA COLORADA contra o União Rondonópolis, embora tenha cobrado muito bem a falta que originou o primeiro gol.

Não sei se a origem do mau futebol apresentado por EL CABEZÓN são as dores que o tiraram dos últimos dois jogos e do próximo também, nem tampouco se ANDREZINHO é, de fato, um jogador de altos e baixos, desses que não conhecem manter o alto nível que se espera dele em dois jogos seguidos (foi o Maurício Saraiva que disse isso), fato desmentido (e talvez pela primeira vez) nos dois jogos mais recentes. Acho apenas que D'ALLE não pode ir pro banco por conta de algumas jornadas realmente infelizes, mas nas quais todo o TIME decepcionou. Com o TIME titular definido e uma sequência de jogos, o gringo de cabeça grande e quente tem tudo pra apresentar o futebol que tornou-o um dos ídolos da MASSA COLORADA desde que chegou, em meados do ano passado, um raro caso de identificação imediata, assim como seu compatriota GUIÑAZÚ. Por mim, ANDREZINHO ainda espera um pouco - até porque sua estada no banco geralmente não se estende por muito mais do que meio tempo em cada jogo.